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terça-feira, 30 de julho de 2013

Município obteve avanço significativo nas duas ultimas décadas, de acordo com o novo IDH

     O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Barra de Santana cresceu 107,69% nos últimos 20 anos entre 1991 e 2010, bem acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (72,25%). segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado na segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
 De acordo com a publicação, o município teve na ultima década uma taxa de crescimento de 39,31%. Entre 2000 e 2010, o IDHM passou de 0,407 em 2000 para 0,567 em 2010. 
     Barra de Santana ocupa a 4.903ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 4.902 (88,09%) municípios estão em situação melhor e 663 (11,91%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 223 outros municípios de Paraíba, Barra de Santana ocupa a 157ª posição, sendo que 156 (69,96%) municípios estão em situação melhor e 67 (30,04%) municípios estão em situação pior ou igual. 
     
     Com relação a urbanização nas duas ultimas décadas, ou seja, entre 1991 e 2010 o município teve um declínio de 2,95%. De acordo com o Censo 2010 a taxa de urbanização é de apenas 8,91%, isso coloca o município na 1ª posição no estado em população vivendo na zona rural.

     A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Barra de Santana reduziu 47%, passando de 52,9 por mil nascidos vivos em 2000 para 28,0 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. A esperança de vida ao nascer em Barra de Santana, aumentou 12,6 anos nas últimas duas décadas, passando de 57,2 anos em 1991 para 62,1 anos em 2000, e para 69,8 anos em 2010.

Educação
     No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 1,49% e no de período 1991 e 2000, 150,60%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 115,63% entre 2000 e 2010 e 775,22% entre 1991 e 2000.

     A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 151,06% no período de 2000 a 2010 e 1.166,01% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 321,80% entre 2000 e 2010 e 39,59% entre 1991 e 2000.


     Em 2010, 59,79% dos alunos entre 6 e 14 anos de Barra de Santana estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 34,18% e, em 1991, 11,90%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 17,47% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 5,58% e, em 1991, 0,91%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 3,02% estavam cursando o ensino superior em 2010, 1,69% em 2000 e 2,62% em 1991.
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. 

     Em 2010, 25,42% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 14,08% o ensino médio. Em Paraíba, 42,55% e 29,28% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. 

     A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 16,64% nas últimas duas décadas.

Renda     
     A renda per capita média de Barra de Santana cresceu 68,22% nas últimas duas décadas, passando de R$125,48 em 1991 para R$119,95 em 2000 e R$211,08 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi negativa de -4,41% no período 1991-2000 já no período seguinte 2000-2010 a média foi positiva em 75,97%. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 46,47% em 1991 para 43,15% em 2000 e para 27,08% em 2010.

     A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. passou de 0,54 em 1991 para 0,53 em 2000 e para 0,50 em 2010.

As Informações são do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 e compõem o Perfil Municipal

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