A Região Metropolitana de Campina Grande que foi criada através da Lei Complementar Nº 92 de 11 de dezembro de 2009 de autoria do deputado Aguinaldo Ribeiro até então não chegou a ser implantada.
Na quarta-feira (17) o secretário da Interiorização da Ação do Governo, Carlos Antônio, se reuniu com o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco Buega Gadelha, para discutir a implantação da RMCG.
De acordo com a lei já sancionada, os municípios de Barra de Santana, Lagoa Seca, Massaranduba, Alagoa Nova, Boqueirão, Queimadas, Esperança, Caturité, Boa Vista, Areial, Montadas, Puxinanã, São Sebastião de Lagoa de Roça, Fagundes, Gado Bravo, Aroeiras, Itatuba, Ingá, Riachão do Bacamarte, Serra Redonda, Matinhas e Pocinhos vão integrar a RMCG.
Foto: Xico Morais |
Com cerca de 700 mil habitantes vivendo em uma área de quase cinco mil metros quadrados, a RMCG, segundo ressaltou Carlos Antônio, apresenta-se como uma das regiões de maior dinamismo econômico e social da Paraíba. O Produto Interno Bruto supera os R$ 4 bilhões. “A Fiep é um órgão importante nessa discussão e haveremos de integrar outras entidades importantes para que a gente possa fazer essa grande discussão sobre a Região Metropolitana de Campina Grande”, enfatizou o secretário.
Por sua vez, Buega Gadelha disse ser fundamental a parceria do Governo do Estado com a Fiep para a instalação da RMCG, na atração de indústrias, ampliação das empresas já instaladas na Paraíba, bem como na área educacional e tecnologia.
A RMCG será coordenada por um Conselho Administrativo, composto pelo governador do Estado, que o presidirá, pelo prefeito de cada município e um membro de reconhecida capacidade técnica e/ou administrativa, designado pelo governador do Estado, escolhido mediante lista tríplice dentre os municípios integrantes, com a participação das entidades representativas da comunidade.
Entre as prerrogativas do conselho estão a elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado da RMCG, o estabelecimento de política e diretrizes de desenvolvimento e também o estudo de possibilidades de unificação de tarifas dos serviços públicos essenciais, como telefonia, postagem e transportes coletivos, no âmbito dos municípios, além de consórcios para aterros sanitários e outras ações.
com Governo da Paraíba