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De acordo com o projeto, as águas do Rio São Francisco chegarão ao açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) que se encontra com apenas 3,4% da sua capacidade de acumulação, e vai beneficiar cerca de 716 mil habitantes de Barra de Santana, Campina Grande, Caturité, Queimadas, Pocinhos, Lagoa Seca, Matinhas, São Sebastião de Lagoa de Roça, Alagoa Nova, Boqueirão, Boa Vista, Soledade, Juazeirinho, Cubati, Pedra Lavrada, Olivedos, Seridó e Cabaceiras.
Video/TV Correio
Açude de Boqueirão passa por melhorias, para receber as águas da transposição
Depois de Boqueirão, a água segue para o açude de Acauã, em Itatuba, que pode armazenar até 253 milhões de metros cúbicos de água. O reservatório está com apenas 15,2 milhões de metros cúbicos armazenados. Logo depois, a água vai para o açude de Araçagi, que tem capacidade para em 63,2 milhões de metros cúbicos de água e está com 44 milhões.
Do império até hoje: Transposição vira realidade
A transposição do Rio São Francisco foi pensada no período do império no Brasil, mas foi iniciada somente em 2007. Cerca de 5,6 mil trabalhadores atuaram, nesta reta final, nos dois eixos de transferência de água (Norte e Leste), ao longo dos 477 quilômetros de extensão do empreendimento. O projeto beneficia mais de 12 milhões de habitantes de 390 municípios dos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
Utilização das águas - As águas do Rio São Francisco visam, prioritariamente, atender à demanda de abastecimento humano e suprir a necessidade de água para animais. O Projeto de Integração do São Francisco também é considerado um meio de promoção do desenvolvimento regional dos estados beneficiados. Após atender a prioridade de abastecimento, o projeto possibilitará o crescimento econômico, por meio do aproveitamento dos reservatórios locais. Com a chegada do reforço hídrico do São Francisco, a água local pode ser aproveitada para gerar renda e desenvolvimento socioeconômico das famílias nordestinas.
com Ascom
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