A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta municípios sobre o aumento no número dos casos de dengue na Paraíba.Os dados constam do Boletim Epidemiológico de nº 5.
De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares Barra de Santana faz parte do grupo II que é o de médio risco, ou seja o município não tem registro de óbito por dengue neste período, além de IIP ( Índice de Infestação Predial) baixo (menor que 3,9%), o período considerado foi de 1º de janeiro a 30 de março de 2013.
Segundo o Boletim Epidemiológico, foram classificados como grupo II – médio risco: Aparecida, Baraúna, Barra de Santa Rosa, Barra de Santana, Boa Ventura, Boa Vista, Bom Jesus, Caldas Brandão, Casserengue, Catolé do Rocha, Caturité, Coremas, Cuité, Duas Estradas, Itaporanga, Lagoa Seca, Malta, Mataraca, Monteiro, Nova Palmeira, Pedra Branca, Piancó, Picuí, Prata, São João do Tigre, São José de Espinharas, São José do Sabugi, Sertãozinho, Sousa e Uiraúna.
Segundo Talita Tavares, esses municípios não apresentaram, nos últimos dois anos, registro de óbito por dengue. Porém, neste ano de 2013 já sinalizam casos notificados e positivos para o agravo e com o IIP caracterizando alerta para as ações de campo da vigilância ambiental de forma a evitar o aumento da taxa de transmissibilidade da doença. “Essas ações devem ser efetivadas de acordo com o Plano de Contingência de Dengue em cada município, tendo ações que proporcionem efetivação do Manejo Clínico da Dengue com utilização da Classificação de Risco, reorganização do fluxo das notificações para melhor nortear as ações da vigilância ambiental, mobilização social e envolvimento da comunidade e mídia”, disse.
Mais uma vez, Talita Tavares alertou os municípios sobre a importância da notificação dos casos suspeitos de dengue: “Deve-se comunicar em até 24 horas a notificação de casos suspeitos das formas graves de dengue ou óbitos à Secretaria Estadual de Saúde e incluir no Sinan em até 7 dias. Além disso é importante repassar, da forma mais ágil possível, os casos estratificados por local de residência ou de infecção para subsidiar o direcionamento das atividades de controle de vetor do município nas áreas de maior ocorrência de casos. Óbitos suspeitos da doença devem ser investigados imediatamente pela equipe composta por vigilância e assistência, usando o protocolo de investigação padronizado pelo Ministério da Saúde, para a confirmação ou descarte e identificação e correção dos fatores determinantes”.
Com relação à assistência, ela ressaltou que todas as pessoas com suspeita de dengue devem ser acolhidas e atendidas, independentemente de pertencer ou não à área de abrangência. Para que este atendimento seja feito de forma adequada, todos os médicos e enfermeiros da unidade devem estar capacitados para o manejo e classificação de risco e a unidade deve seguir os fluxogramas de acolhimento da pessoa com suspeita de dengue. “No que diz respeito à atenção básica, é importante acompanhar os pacientes atendidos na própria unidade ou os pacientes do grupo I que foram atendidos nos serviços hospitalares e contra-referenciados para as Unidades Básicas através de visitas domiciliares diárias pelos componentes da equipe Saúde da Família até o sétimo dia após o início dos sintomas”, observou.
com Governo da Paraíba